Em protesto contra a corrupção de costumes, abusos de poder e desvios de finalidade

Em protesto contra a corrupção de costumes, abusos de poder e desvios de finalidade
Frieddrich Nietzsche (1844 - 1900) - Pela impulsão rumo a novo patamar da civilização. E pela transvaloração de todos os valores.

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

A perspectiva planetária no Projeto Ambiental de Inconfidentes


Vosso mundo:

Do apolíneo ao dionisíaco!


Às vossas vivências, acrescentemos a experiência de observar seres de vosso planeta a partir desse ponto ao redor dessa Pedra [
(S) 22º 18’ 32,4” e (W) 46º 20’ 4,6” ] em Inconfidentes (MG), na Terra dos homens, segundo dados do presente relatório sobre o observado a propósito de vossas "teorias de valor".

Pois em escalas mais reduzidas, melhor não o faríamos se observássemos formigas obreiras em perpétua agonia a suprir demandas por escassês econômica.

Pois a cansar de viver entre vós, outro observador não haveria de ser mais crítico se tivessem visto o nascer, criar, procriar e instalar essa "civilização tecnológica" opressora; e depois, desperdiçar energias generosas da natureza, libertárias, como valor natural agregado.

Seria ofensivo dizer que os homens como massa historicamente foram ignorantes de seu próprio valor em si, sem ressalvar as expressões isoladas do gênio criador em artes, filosofia e ciencia; pois a desprezaram, aplicada sob a impulsão motivadora de Eros - biologia - primeiro energia libertária, saciadora, emancipadora. Pois em contrário, pelo eterno escravizar de economia, Tanatos preside vossa moeda e lhe instala a necrofilia através do qual mais valorais a inércia do valor mineral. Ao qual sucumbe o valor de vossa biologia. E cobra dissipação de energia em trabalho equivalente à vossa "mais valia" derriçada.

E medir em potência crescente a Gênese do próprio conhecimento, como matéria cognitiva à priori a formar vontade e comandar movimento como tubo digestivo voraz em processo de apropriação pelo ambiente circundante - feito a trabalho penoso e desvalorizado. A sofrer, longe do banquete onde os deuses degustam vinhos imaginários e, no demais, tenham cada um para si quanto bastem suas necessidades atendidas e satisfeitas - em matéria ajustada.

E veríeis a moeda biológica dos deuses em trânsito a produzir efeitos em ciencia e economia aplicada a automatização dos meios e processos. Pois com ela, os deuses se supriam e se alforriavam do trabalho produtivo - deixado à cargo da natureza.

Da qual até lançavam "manás" aos homens para lhes lembrar dessa fonte de valor a lhes prover como dividendo da natureza o liame biológico desprezado, depois em teoria de valor, pela ideologia (idolatria) do "bezerro de ouro". Foi quando o valor da energia generosa, potente, biológica em trânsito pela economia natural, primitiva, foi subtraída de sua mais valia. E se reduziu pela ficção monetária corrente ao culto ao valor mineral do ouro - cuja moeda impotente nada produz além de si mesma em massa e peso. Senão, pelo fetiche desagregador lançado pelos deuses como castigo correspondente à idolatria (totem da ficção econômica) e culto ao "valor" (fetiche do dourado), o psiquismo social a disseminar cobiça, inveja, usura e avareza.

Eis vossa patologia monetária primeira!

Pois eis o mundo dos homens!

E depois de assimilado, usar, para redimir equívoco histórico pela ficção do valor, para rever teorias, até seu próprio nascer à última regressão da espécie. Sim, para voltar e reconstruir, teria de mover, demolir o entulho - se no todo de sua estrutura não houvesse o que aproveitar em ciência e aplicação acumulada.

Pois será necessário colocar mãos sobre milênios como sobre cera branda.
Ha tempos Zaratustra cansou-se de chamá-los à subir a montanha.

Penso, se seria de estarmos depois, emancipados pela própria razão
anos dispormos entre deuses no Olimpo - para decidir o que fazer com os planetas e os animais.

Haveríamos de combinar assembléias e novas votações.
Promoveríamos hecatombes perfeitas.
Saudaríamos Homero no primeiro Círculo, decerto.

E falaríamos como Espírito.
Enquanto no banquete libamos aos deuses.

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Do agir comunicativo à transvaloração de todos valores




O MARTELO FALA

* Porque és tão duro? - perguntou um dia ao diamante o carvão caseiro; não somos parentes próximos?

* Porque sois tão moles? Ó meus irmãos, assim vos pergunto eu: pois não sois vós meus irmãos?

* Porque tão moles, tão fáceis de abrandar? Porque em vossos corações tanta renúncia, tanta abnegação?...E tão pouco destino em vossos olhares?

* E se não quereis ser destino, se não sereis inexoráveis, como poderão sobrepujar comigo?
E se vossa dureza não brilhar, cortar e produzir incisões: como poderão um dia criar comigo?

* Pois todos os criadores são duros. E vos devia parecer ventura colocar vossas mãos sobre milênios - como sobre cera branda.

* Ventura escrever sobre a vontade de milênios como sobre metal – mais duro que metal, mais nobre que metal; Somente o mais nobre é perfeitamente duro.

Ó meus irmãos! Apresento a vós esta nova tábua: tornai-vos duros!
Friederich Nietzsche - 1844 - 1900 in-: "Assim falava Zaratustra"